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segunda-feira, 9 de março de 2015

Você sabe o que é a síndrome de burnout?

O nome desta doença elucida bastante o seu significado, deriva da expressão inglesa que poderia ser traduzida como "queimar por completo".
É como quando a chama se apaga, porém, não nos referimos a condições momentâneas e sim quando o desgaste profissional é tão grande que nos afeta como um todo (psíquica, emocional e fisicamente).
Muitas vezes, pelas condições da nossa sociedade atual, esquecemos que a vida profissional é só um aspecto da nossa vida; é comum observar cada vez mais como o trabalho acaba tomando conta das pessoas, minando as possibilidade de desenvolvimento integral.
Em um contexto onde cada vez menos temos tempo para refletir sobre o nosso estado emocional, espiritual, psicológico; onde os momentos de contato com nós mesmos, os instantes de tranqüilidade são cada vez mais escassos;  só percebemos que algo não anda bem quando já se faz absolutamente necessária a ajuda profissional
Profissionais da educação, saúde, assistência social, policiais, bombeiros e similares devem estar atentos a esta doença. Um ambiente de trabalho desgastante, tanto física como emocionalmente, pode levar a um esgotamento  emocional e psicológico muito alto criando condições favoráveis para  gerar este quadro. O envolvimento interpessoal direto e intenso deixa estes profissionais vulneráveis.
Aqueles trabalhadores que são obrigados a enfrentar jornadas duplas ficam muito mais expostos a este tipo de desgaste. Dessa forma, educadores que às vezes trabalham em três períodos devem ficar especialmente atentos.
Agressividade, mudança repentina de humor, esgotamento físico e emocional, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, ansiedade, pessimismo e baixa autoestima  são geradas por este desgaste, sendo possíveis manifestações desta síndrome.
A síndrome pode também se manifestar fisicamente com insônia, dor de cabeça, pressão alta, dor muscular, crise de asma, distúrbios gastrintestinais.

Cuidado quando!

- Existe  uma necessidade constante de afirmar e provar que sempre é capaz; é importante reconhecer os nossos limites.

- Em relação ao trabalho, sentimos a necessidade de fazer tudo sozinho e a qualquer hora do dia (imediatismo).

- Comer, dormir, descansar, relaxar começam a perder o sentido ou ficam para um segundo plano.

- Sabemos que alguma coisa não está certa, porém não enfrentamos o problema ou constantemente deixamos para depois.

- A única coisa que tem sentido é o trabalho, há um isolamento cada vez maior.

- Existe a percepção de que só nós sabemos fazer as coisas. Ninguém consegue o nosso desempenho.

- Evidentemente o pavio fica cada vez mais curto. Há dificuldade de aceitar brincadeiras.

- Se evita o diálogo direto privilegiando emails, mensagens e outros.

- Há uma sensação de vazio e todo aparece como difícil e desgastante.

- Há uma sensação de que as coisas perderam o sentido.

Se os itens antes descritos começam a aparecer com freqüência, chegou a hora de refletir e procurar a ajuda de um profissional competente

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